...

Central de atendimento ao Técnico

0800 016 1515

Generic selectors
Somente resultados exatos
Buscar em títulos
Buscar no conteúdo
Post Type Selectors
Buscar em posts
Buscar em páginas

CONHEÇA O CRT DA SUA REGIÃO:

Generic selectors
Somente resultados exatos
Buscar em títulos
Buscar no conteúdo
Post Type Selectors
Buscar em posts
Buscar em páginas

Carta de Belém destaca protagonismo dos técnicos industriais

A leitura da Carta de Belém marcou o encerramento do 1º Seminário Internacional de Discussão Climática (Sidclima). O documento elaborado durante evento realizado entre os dias 18 e 21 de agosto na capital do estado do Pará, apresenta propostas e a defesa de soluções práticas frente à crise climática que afeta o planeta.

A programação organizada pelo Conselho dos Técnicos Industriais da 2ª Região (CRT-02), com apoio do Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT), Federação Nacional de Técnicos Industriais (Fentec) e Organização Internacional dos Técnicos Industriais (Oitec), reuniu dirigentes e conselheiros do Sistema CFT/CRTs, técnicos industriais, lideranças políticas, comunitárias e especialistas da área climática.

Destaques

Entre os destaques da Carta de Belém está o reconhecimento dos técnicos industriais como agentes indispensáveis à sustentabilidade climática.

O documento também aponta o compromisso com a justiça climática; capacitação continuada; fomento à inovação e pesquisa cientifica; promoção de educação ambiental e a inclusão dos profissionais registrados no Sistema CFT/CRTs nas novas cadeias produtivas, garantindo mão de obra qualificada nos processos de transição para uma economia de baixo carbono.

Palestras e debates

As palestras e debates do último dia de programação trataram sobre a importância do trabalho dos técnicos industriais na cadeia produtiva sustentável.

Os palestrantes do dia foram da Renata Andrade, presidente da Rede de Governança Climática de Sustentabilidade (RGCS), senador Zequinha Marinho, membro da subcomissão COP 30 e do Grupo Parlamentar da Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia; Elemar Schneider, vice presidente do CRT-RS e Kleber Veloso, técnico industrial registrado no Sistema CFT/CRTs.

Os palestrantes do primeiro dia foram: Antonio Fernandes, advogado especialista Direito Ambiental; Zilmara Alencar, assessora especial da diretoria executiva do CFT; Heliene Margareth, especialista em consultoria empresarial e sustentabilidade e Daniela Genu, gerente de relacionamento e meio ambiente na Vale.

Carta de Belém

A Carta de Belém foi assinada por presidentes do CRT-02, Fentec e Oitec. O diretor administrativo do CFT, Valdivino Alves de Carvalho, representou o presidente interino Ricardo Nerbas e também assinou o documento que propõe e defende:

  • Implementação de políticas públicas integradas que priorizem a eficiência energética, a redução de emissões de gases de efeito estufa e a utilização de fontes de energia renováveis;
  • Fomento à inovação e à pesquisa científica, com investimentos em tecnologias de baixo impacto ambiental e soluções acessíveis à realidade brasileira;
  • Capacitação contínua dos Técnicos Industriais, por meio de programas nacionais e regionais de qualificação, assegurando mão de obra especializada e preparada para os desafios da transição verde;
  • Ampliação de incentivos fiscais e linhas de crédito verdes, direcionados a projetos e empresas que adotem práticas sustentáveis e promovam a economia circular;
  • Criação de redes permanentes de diálogo e cooperação entre setor público, setor privado, instituições acadêmicas e comunidades, para planejamento e execução de ações conjuntas;
  • Garantia de proteção ao bioma amazônico por meio de políticas que conciliem conservação ambiental, valorização das comunidades tradicionais e desenvolvimento econômico sustentável;
  • Promoção de educação ambiental desde a base escolar até a formação profissional, fortalecendo a consciência cidadã e a cultura de preservação;
  • Compromisso com a justiça climática, assegurando que as ações e investimentos atinjam de forma equitativa todas as regiões, especialmente as mais vulneráveis aos impactos do clima;
  • Realização periódica de eventos técnicos e científicos que mantenham vivo o debate e o monitoramento das metas estabelecidas;
  • Integração das propostas desta Carta de Belém às agendas oficiais de discussões da COP 30, garantindo que a voz dos Técnicos Industriais e de especialistas seja ouvida em nível internacional;
  • Garantia de que a transição para uma economia de baixo carbono seja acompanhada de políticas de proteção social e de requalificação profissional, assegurando que os Técnicos Industriais não sejam excluídos das novas cadeias produtivas;
  • Inclusão de representantes dos Técnicos Industriais nos fóruns de planejamento e decisão sobre políticas climáticas e energéticas, para que suas demandas e experiências práticas sejam consideradas;
  • Desenvolvimento de programas específicos de reconversão industrial, voltados a adaptar processos e produtos para padrões mais sustentáveis, preservando empregos e fortalecendo a atuação dos Técnicos Industriais;
  • Criação de fundos públicos e privados para apoiar iniciativas lideradas por Técnicos Industriais, que proponham soluções inovadoras e sustentáveis, especialmente em pequenas e médias empresas;
  • Garantia de condições dignas de trabalho e remuneração compatível com a qualificação técnica, reconhecendo o papel estratégico desses profissionais na execução da transição verde;
  • Promoção de parcerias entre escolas técnicas, universidades e empresas para alinhar currículos e treinamentos às novas demandas tecnológicas e ambientais;
  • Estabelecimento de metas e indicadores para monitorar como a transição energética impacta os empregos e as condições de trabalho dos Técnicos Industriais, assegurando correção de rumos quando necessário;
  • Implementação de tecnologias sustentáveis de baixo carbono, seguindo o exemplo de muitos países, cujo uso já é normatizado mediante comprovação científica, mas que ainda não foram normatizadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou demais agências e/ou institutos nacionais responsáveis.

CFT presente

Dirigentes, conselheiros federais e integrantes do Fórum Nacional de Valorização da Atuação de Profissionais com Identidade de Gênero Feminino do Sistema CFT/CRT, participaram dos debates e palestras e assinaram virtualmente a Carta de Belém.

Últimas notícias

CFT apoia projeto que institui Dia Nacional dos Técnicos em Agrimensura

Proposta de autoria do deputado federal Tião Medeiros (PP/PR) foi sugerida pelos professores do curso técnico em Agrimensura do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).
Ler mais...

CFT reafirma compromisso com Ensino Técnico e valorização profissional

Conselho Federal dos Técnicos Industriais participa da sétima edição do ConectaIF, evento promovido pelo Instituto Federal de Brasília (IFB), que se integra ao Festival Curicaca,…
Ler mais...

Projetos do CFT estimulam a ética e a saúde mental

Iniciativa do Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) reuniu na manhã de sexta-feira (03/10), dirigentes e funcionários da autarquia federal para palestra e roda de…
Ler mais...

Carta de Belém destaca protagonismo dos técnicos industriais

A leitura da Carta de Belém marcou o encerramento do 1º Seminário Internacional de Discussão Climática (Sidclima). O documento elaborado durante evento realizado entre os dias 18 e 21 de agosto na capital do estado do Pará, apresenta propostas e a defesa de soluções práticas frente à crise climática que afeta o planeta.

A programação organizada pelo Conselho dos Técnicos Industriais da 2ª Região (CRT-02), com apoio do Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT), Federação Nacional de Técnicos Industriais (Fentec) e Organização Internacional dos Técnicos Industriais (Oitec), reuniu dirigentes e conselheiros do Sistema CFT/CRTs, técnicos industriais, lideranças políticas, comunitárias e especialistas da área climática.

Destaques

Entre os destaques da Carta de Belém está o reconhecimento dos técnicos industriais como agentes indispensáveis à sustentabilidade climática.

O documento também aponta o compromisso com a justiça climática; capacitação continuada; fomento à inovação e pesquisa cientifica; promoção de educação ambiental e a inclusão dos profissionais registrados no Sistema CFT/CRTs nas novas cadeias produtivas, garantindo mão de obra qualificada nos processos de transição para uma economia de baixo carbono.

Palestras e debates

As palestras e debates do último dia de programação trataram sobre a importância do trabalho dos técnicos industriais na cadeia produtiva sustentável.

Os palestrantes do dia foram da Renata Andrade, presidente da Rede de Governança Climática de Sustentabilidade (RGCS), senador Zequinha Marinho, membro da subcomissão COP 30 e do Grupo Parlamentar da Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia; Elemar Schneider, vice presidente do CRT-RS e Kleber Veloso, técnico industrial registrado no Sistema CFT/CRTs.

Os palestrantes do primeiro dia foram: Antonio Fernandes, advogado especialista Direito Ambiental; Zilmara Alencar, assessora especial da diretoria executiva do CFT; Heliene Margareth, especialista em consultoria empresarial e sustentabilidade e Daniela Genu, gerente de relacionamento e meio ambiente na Vale.

Carta de Belém

A Carta de Belém foi assinada por presidentes do CRT-02, Fentec e Oitec. O diretor administrativo do CFT, Valdivino Alves de Carvalho, representou o presidente interino Ricardo Nerbas e também assinou o documento que propõe e defende:

  • Implementação de políticas públicas integradas que priorizem a eficiência energética, a redução de emissões de gases de efeito estufa e a utilização de fontes de energia renováveis;
  • Fomento à inovação e à pesquisa científica, com investimentos em tecnologias de baixo impacto ambiental e soluções acessíveis à realidade brasileira;
  • Capacitação contínua dos Técnicos Industriais, por meio de programas nacionais e regionais de qualificação, assegurando mão de obra especializada e preparada para os desafios da transição verde;
  • Ampliação de incentivos fiscais e linhas de crédito verdes, direcionados a projetos e empresas que adotem práticas sustentáveis e promovam a economia circular;
  • Criação de redes permanentes de diálogo e cooperação entre setor público, setor privado, instituições acadêmicas e comunidades, para planejamento e execução de ações conjuntas;
  • Garantia de proteção ao bioma amazônico por meio de políticas que conciliem conservação ambiental, valorização das comunidades tradicionais e desenvolvimento econômico sustentável;
  • Promoção de educação ambiental desde a base escolar até a formação profissional, fortalecendo a consciência cidadã e a cultura de preservação;
  • Compromisso com a justiça climática, assegurando que as ações e investimentos atinjam de forma equitativa todas as regiões, especialmente as mais vulneráveis aos impactos do clima;
  • Realização periódica de eventos técnicos e científicos que mantenham vivo o debate e o monitoramento das metas estabelecidas;
  • Integração das propostas desta Carta de Belém às agendas oficiais de discussões da COP 30, garantindo que a voz dos Técnicos Industriais e de especialistas seja ouvida em nível internacional;
  • Garantia de que a transição para uma economia de baixo carbono seja acompanhada de políticas de proteção social e de requalificação profissional, assegurando que os Técnicos Industriais não sejam excluídos das novas cadeias produtivas;
  • Inclusão de representantes dos Técnicos Industriais nos fóruns de planejamento e decisão sobre políticas climáticas e energéticas, para que suas demandas e experiências práticas sejam consideradas;
  • Desenvolvimento de programas específicos de reconversão industrial, voltados a adaptar processos e produtos para padrões mais sustentáveis, preservando empregos e fortalecendo a atuação dos Técnicos Industriais;
  • Criação de fundos públicos e privados para apoiar iniciativas lideradas por Técnicos Industriais, que proponham soluções inovadoras e sustentáveis, especialmente em pequenas e médias empresas;
  • Garantia de condições dignas de trabalho e remuneração compatível com a qualificação técnica, reconhecendo o papel estratégico desses profissionais na execução da transição verde;
  • Promoção de parcerias entre escolas técnicas, universidades e empresas para alinhar currículos e treinamentos às novas demandas tecnológicas e ambientais;
  • Estabelecimento de metas e indicadores para monitorar como a transição energética impacta os empregos e as condições de trabalho dos Técnicos Industriais, assegurando correção de rumos quando necessário;
  • Implementação de tecnologias sustentáveis de baixo carbono, seguindo o exemplo de muitos países, cujo uso já é normatizado mediante comprovação científica, mas que ainda não foram normatizadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou demais agências e/ou institutos nacionais responsáveis.

CFT presente

Dirigentes, conselheiros federais e integrantes do Fórum Nacional de Valorização da Atuação de Profissionais com Identidade de Gênero Feminino do Sistema CFT/CRT, participaram dos debates e palestras e assinaram virtualmente a Carta de Belém.